sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

COMUNISMO x CAPITALISMO

Por vezes, nós que adoramos a polêmica, começamos a comparar os sistemas econômicos que vigem em diversos países por aí.

Historicamente, existem outros, mas os mais conhecidos, e por hora, comparados, são o CAPITALISMO e o COMUNISMO (não o socialismo, pois este é um meio para que se chegue àquele).

Como representante do Capitalismo, vejamos o caso americano, um país extremamente desenvolvido, que soube se utilizar de tal modelo como ninguém para se transformar na maior potência econômica do mundo. Não entraremos, pelo menos agora, no mérito das outras formas pelas quais eles obtiveram esse status.

Os estadunidenses praticam, sim, um capitalismo canibal, no qual o direito à propriedade privada, e ao livre exercício das liberdades comerciais, o chamado “neoliberalismo econômico”, são mais importantes até do que o direito à dignidade da pessoa humana ou à liberdade de expressão, mas isso é assunto para outra oportunidade. O que nos interessa agora é o sucesso no desenvolvimento econômico que o país obteve utilizando-se dos moldes capitalistas.

Como representante do Comunismo, elegemos o país mais populoso do mundo, a China.

Com um modelo econômico difícil de ser compreendido por quem viveu todos os seus 22 anos num país que tem seus meios de produção, em regra, privados, a China teve, sim, uma evolução absolutamente considerável nos últimos 20 anos, em razão de maciços investimentos em educação, dentre outros fatores, e ainda é o país que mais aumenta seu PIB, ou seja, que mais cresce no mundo.

Entretanto, a terra de Mao Tsé-Tung, (que foi exatamente quem implantou por lá este modelo econômico), ainda é um lugar essencialmente pobre e miserável, que possui uma das piores rendas médias do mundo, e dentre os países emergentes, possui os piores indicadores sociais.

Como são comparações que não levam em consideração vários aspectos, como cultura, educação, população etc. os resultados acabam sendo, de certo modo, destorcidos.

Por isso, vamos comparar agora dois países que partiram de um ponto comum, e durante a guerra fria se dividiram em Coreia do Norte e Coreia do Sul.
Enquanto a vizinha do norte, comunista, é um dos países mais pobres do mundo, com o 195º PIB per capto dentre os listados pela ONU, a vizinha do sul, capitalista é uma das maiores potencias mundiais, com a 15ª maior economia do planeta, possuindo elevados índices de desenvolvimento humano.

Exemplos não faltam para ilustrar o que até Karl Marx, o pai do Comunismo dizia, que não há sistema econômico que desenvolva melhor um país do que o capitalismo.

E embora a ideia de se erradicar as desigualdades sociais, distribuindo renda, a base da estatização dos meios produtivos, seja absolutamente a mais aceita, do ponto de vista antropológico, como prevista da teoria comunista por Marx e Engels, e por este blog, vista como mais justa, é o capitalismo que opera no sentido de promover o desenvolvimento econômico de um país.

Qual então seria a melhor solução? Capitalismo? Comunismo? É possível, entretanto, que haja um capitalismo mais regrado, que vise o desenvolvimento, mas no qual o Estado trabalhe em prol dos menos favorecidos? Se sim, seria esta a melhor escolha!

9 comentários:

  1. Social-democracia! A iniciativa privada é a mais eficaz circuladora de riquezas! Mas ela não pode e não deve sufocar o desenvolvimento social do país, o que inclui a responsabilidade de se promover distribuição de renda...

    ResponderExcluir
  2. acho que o Estado deve estimular o desenvolvimento com políticas mais igualitárias, visando diminuir as desigualdades sociais

    ResponderExcluir
  3. As coisas mudam sem sobressaltos.Ñ precisamos de revolucões imbecis como a dos comunistas. As empresas geram empregos e melhoram a vida das pessoas p melhor. pessoas miseráveis e desempregadas sempre vão existir. Cada um cumpre sua funcão social. O estado ñ deve intervir nisso.

    ResponderExcluir
  4. Ítalo, então pra vc o fato de alguem viver abaixo da linha da pobreza é justo? eu concordo que infelizmente é natural, mas é justo? Será mesmo que o Estado não deve intervir?

    Eu discordo de vc, porque muitos que vivem na pobreza, só estão lá porque não tiveram oportunidades, e nesse caso é DEVER do Estado diminuir a desigualdade sim!

    ResponderExcluir
  5. Isso eh utopia. O estado ñ consegue da emprego p todo mundo. Mts pessoas ñ quer trabalhar, msm qd tem servico. deviam falar menos e fazer mais.

    ResponderExcluir
  6. Se o Estado consegue ou não empregar todo mundo, é outra discussão, mas as políticas públicas deveriam sim, visar a erradicação da miséria e a diminuição da desigualdade social no país em que vivemos.

    Pessoas que não querem trabalhar temos muitas e em todas as classes sociais, o problema é se as pessoas tem ou não oportunidades para isso, e quando aparece alguma oportunidade, é preciso saber se o Estado deu ou não a educação necessária para um cidadão que nasceu pobre possa competir pelas mesmas vagas que um, que nasceu rico!

    E nesse caso, o pobre, me parece que sempre será prejudicado!

    ResponderExcluir
  7. Ítalo, o que se quer dizer é que o Estado, independente se as pessoas não queiram, não possam ou não devam trabalhar, deve dar condições mínimas a elas, para que possam viver a vida com mais dignidade, independente se querem trabalhar, estudar, se prostituir, chutar uma bola etc... O Estado não pode e nem é obrigado a dar emprego a todas as pessoas... mas deve cuidar da boa condição de vida dessas pessoas, pois é uma obrigação constitucional do Estado.

    ResponderExcluir
  8. VIVA MARX! VIVA O COMUNISMO!

    ResponderExcluir